Semana passada tive um sonho estranho. Não pelo seu enredo mas pela circinstância real que ele aconteceu! Foi algo novo, real demais para acontecer com as pestanas cerradas e a gosto da madrugada.
Como sempre, sem início definido me deparei conversando com o Mestre Cartola. Um papo desconstraído sem vaidades hierárquicas onde eu e ele flertavamos uma boa prosa como bons amigos, e na verdade éramos.
Cartola me mostrava velhas canções, das quais me lembro apenas da tinhosa e bela "Tive Sim". Todas rabiscadas em um antigo caderno de capa dura. O sambista portava seus óculos - aqueles negros, tão modelados naturalmente a sua pópria face. Trajava uma vestimento branca, que ajudava a dar um ar simples a toda aquela cena.
Me lembro que em mim, havia uma dúvida perene, que não cessou um nenhum segundo. Apesar daquela amizade construída e consolidada nos segundos do sonho, queria registrar aquele momento ganhando um autógrafo do compositor maior da Estação Primeira. E ao final venci. Venci meu medo da negativa, venci meu medo de despertar antes do fim, venci meu medo de desbrir que aquilo tudo era fruto da minha atividade de sonolência. No caderno que foi me dado havia gravado a assinatura de Cartola. Não me lembro sua grafia exata apenas a sua posição na contracapa do caderno.
Acordei e aquela história residia em todos os meus pensamentos. Imagina: Eu e Cartola. O que iriam pensar? A frustação da confirmação do sonho não passou em nenhum momento por mim. Me deliciava como um ouvinte de "Acontece" como aquela experiência visual.
Como sempre, sem início definido me deparei conversando com o Mestre Cartola. Um papo desconstraído sem vaidades hierárquicas onde eu e ele flertavamos uma boa prosa como bons amigos, e na verdade éramos.
Cartola me mostrava velhas canções, das quais me lembro apenas da tinhosa e bela "Tive Sim". Todas rabiscadas em um antigo caderno de capa dura. O sambista portava seus óculos - aqueles negros, tão modelados naturalmente a sua pópria face. Trajava uma vestimento branca, que ajudava a dar um ar simples a toda aquela cena.
Me lembro que em mim, havia uma dúvida perene, que não cessou um nenhum segundo. Apesar daquela amizade construída e consolidada nos segundos do sonho, queria registrar aquele momento ganhando um autógrafo do compositor maior da Estação Primeira. E ao final venci. Venci meu medo da negativa, venci meu medo de despertar antes do fim, venci meu medo de desbrir que aquilo tudo era fruto da minha atividade de sonolência. No caderno que foi me dado havia gravado a assinatura de Cartola. Não me lembro sua grafia exata apenas a sua posição na contracapa do caderno.
Acordei e aquela história residia em todos os meus pensamentos. Imagina: Eu e Cartola. O que iriam pensar? A frustação da confirmação do sonho não passou em nenhum momento por mim. Me deliciava como um ouvinte de "Acontece" como aquela experiência visual.
Cartola e Eu proseando sobre muitas coisas que minha memória não me permiti recordar. Posso dizer porém, que uma prosa com Cartola: Eu tive sim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário